Em clima de Bienal...
E um pouquinho de história...
A escrita é uma das formas mais antigas do homem expressar seus sentimentos. Nela são descritas passagens do dia-dia. Ritos em culto ou agradecimento às divindades, assim como a expressão de opiniões, etc. Diversas civilizações usaram dessa ferramenta como maneira de administrar e controlar dados de população, estoque, dados demográficos, religiosidade, etc. E foi por meio desses registros que hoje temos conhecimento de como viviam os gregos, os egípcios, e outras civilizações. Com exceção dos celtas, que não deixaram muitos registros a respeito de seus costumes.
Na Pré-História o homem buscou se comunicar através de desenhos feitos nas paredes das cavernas. Através deste tipo de representação (pintura rupestre), trocavam mensagens, passavam idéias e transmitiam desejos e necessidades. Porém, ainda não era um tipo de escrita, pois não havia organização, nem mesmo padronização das representações gráficas.
Foi somente na antiga Mesopotâmia que a escrita foi elaborada e criada. Por volta de 4000 A.C os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.
Os egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase na mesma época que os sumérios. Existiam duas formas de escrita no Antigo Egito: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida dos faraós, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. E o conhecimento assim como as estatísticas do governo, eram anotados em papiros.
Já em Roma Antiga, no alfabeto romano havia somente letras maiúsculas. Contudo, na época em que estas começaram a ser escritas nos pergaminhos, com auxílio de hastes de bambu ou penas de patos e outras aves, ocorreu uma modificação em sua forma original e, posteriormente, criou-se um novo estilo de escrita denominado uncial. O novo estilo resistiu até o século VIII e foi utilizado na escritura de Bíblias lindamente escritas.
Na Alta Idade Média, no século VIII, Alcuíno, um monge inglês, elaborou outro estilo de alfabeto atendendo ao pedido do imperador Carlos Magno. Contudo, este novo estilo também possuía letras maiúsculas e minúsculas.
Quando os bruxos, bruxas, magos e cia. eram perseguidas por heresia, o alfabeto das bruxas foi inventado. Para “camuflar” feitiços e praticas, para que não chegassem aos olhos errados, ou de quem não estava preparado para tal conhecimento. Nesse cenário, as penas e tintas eram muito usadas, também pudera. Era a única forma Mas já falamos de alfabetos antes...
Com o passar do tempo, esta forma de escrita também passou por modificações, tornando-se complexa para leitura. Contudo, no século XV, alguns eruditos italianos, incomodados com este estilo complexo, criaram um novo estilo de escrita.
No ano de 1522, um outro italiano, chamado Lodovico Arrighi, foi o responsável pela publicação do primeiro caderno de caligrafia. Foi ele quem deu origem ao estilo que hoje denominamos itálico.
Quando falamos de escrita mágica, falamos de alfabetos mágicos, tintas e artifícios usados em magia relacionada. Por exemplo, nos feitiços e encantamentos.
É fato que para escrever algo no nosso grimório, não se faz necessário o uso de tintas mágicas (penso eu). Agora se tratando de feitiço ou algum artefato mágico, ela e mais aplicada. Portanto,
“As tintas mágicas são usadas para potencializar seus feitiços e artefatos”.
Algumas lojas esotéricas vendem essas tintas prontas. No entanto, eu sou a favor SEMPRE, da “fabricação” por conta. A fabricação aliada à necessidade e o poder pessoal, torna a tinta mais poderosa. Assim como qualquer outro artefato mágico.
A base é a mesma e você pode acrescentar óleos ou essências de seu gosto ou de acordo com a necessidade do pedido/escrita. Eu aconselho sândalo e mirra. Pois são os ótimos para consagrações. O item que você terá um pouco mais de dificuldade para encontrar é a pena mágica, pois não e um item muito usado nos dias atuais. Seria imprescindível na idade media, por exemplo, mas o pincel fininho (aqueles de artesanato), também serve muito bem para esse propósito.
Quanto à fabricação, a indicação mais apropriada para criação de tintas é na lua crescente. Em hora planetária de acordo.
Abaixo segue um método de “fabricação” de tinta mágica que extrai de um site, achei bem simples.
- Base-método simplificado:
Poderá sempre fazer a sua tinta mágica de acordo com um método simplificado. Basta comprar tinta-da-china ou tinta nanquim normal ou em cores: vermelho, azul, verde e branco. E dentro dela colocar ervas (em pó). Ou resina na mesma forma.
A tinta, assim como um artefato ou objeto mágico. Deve ser consagrada, ou encantada. Abaixo coloco um exemplo de consagração simples, mas claro. Você não precisa seguir exatamente o que está escrito, pode simplesmente adequá-la. O importante numa consagração é que as palavras saiam ao natural, com seu poder e magia pessoal, e que você acredite no que esta fazendo acima de tudo.
De palavras o mundo foi feito. Por ações e palavras o mundo foi modificado...
Que a energia e poder de (pode ser divindade, energia natural ou planetária), esteja nesse momento ao meu lado.
Sopro de ventos sagrados, brilho de sol dourado, à magia de lua eu canto.
Que tudo o que essa tinta tocar, seja consagrado tenha magia e encanto.
Que assim seja!E assim se faça.
Depois da consagração, a tinta esta pronta para qualquer trabalho mágico.
Ah... Se você fabricar sua tinta mágica, deixe um comentário contando como foi à experiência ok?
Boa sorte!!!
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Gostou? Então deixe um comentário.