sábado, 24 de abril de 2010

Carga da Deusa


Sou a grande mãe adorada por toda a criação que existiu antes de suas consciências. Sou a força primária feminina, sem limites, eterna.

Sou a casta deusa da lua, Senhora da magia, cujo nome cantam o vento e as rochas. Levo a lua crescente em minha fonte e meus pés descansam nos céus estrelados. Sou os mistérios sem solução, um caminho sem curso, o campo virgem do arado. Regozijem-se em mim e conheçam a plenitude da juventude.

Sou a mãe abençoada, a graciosa senhora da colheita, vestida com frescos frutos da terra e ouro dos campos cobertos de grãos. Controlo as marés da terra através de mim os frutos amadurecem. Sou a mãe doadora de vida, maravilhosamente fértil.

Adorem-me como anciã, suave no ciclo sem fim da morte e do renascimento. Sou a roda, a sombra da lua. Controlo as marés de homens e mulheres e libero e renovo as almas cansadas. Meu domínio é a escuridão da morte, na alegria do renascimento.

Sou a deusa da lua, a terra e os mares de incontáveis nomes, incontável força. Emano magia e poder, paz e sabedoria. Sou a eterna Donzela, mãe de todos e Anciã das sombras e lhes envio bençãos de amor.

Fonte: Claudiney Prietro - Wicca a religião da deusa
Texto: Carga da deusa.

Sabaths...Beltane


Hemisfério Norte: 1º de maio
Hemisfério Sul: 31 de outubro

O sabath de Beltane ocorre na primavera. Onde o inverno é deixado para trás e o sol volta a aquecer a terra. O sabath de beltane marca a união do Deus e da Deusa assim como a fertilidade dos animais e a próxima colheita. União dos princípios masculinos e femininos.

A palavra Beltane vem do nome do Deus céltico "Bel" que era o Deus da morte e do mundo dos espíritos. E "Tinne" é uma palavra de mesma origem que significa fogo. Logo, Beltane significa FOGO DE BEL.

O ritual é comemorado ao redor do fogo assim como os antigos celtas faziam. O fogo principal das casas era apagado e aceso no campo para o rito de comemoração.
Os antigos comemoravam realizando ritos de amor após pular as fogueiras e era escolhida uma bela virgem para abençoar os campos, em nome da deusa.

Outra forma de comemorar é erguer o Maypole. Ou mastro de Beltane. Esse mastro simboliza o falo do
Deus fértil. E sempre é ornado com uma coroa de flores, simbolizando a Deusa e seu útero.


Cores: Verde
Deuses: da floresta, da fertilidade. Deus e deusa.
Ervas: Cedro, curry, narciso, coriandro, manjerona, páprica, rabanete, amêndoa, rosas, folhas de sabugueiro.


Pedras: Malaquita, quartzo rosa, esmeralda, berilo, turmalina, quartzo verde, amazonita, aventurina.

 
Comidas: Bolo de cereais, saladas, tortas, bolos de frutas, vinho e sucos.

Atividades: Realizar oferenda ao povo das fadas, dançar em volta da fogueira. Fazer um pedido ao povo das fadas amarrando uma fita de cor correspondente ao pedido na árvore.


  • Verde - saúde

  • Rosa - amor

  • Amarelo - prosperidade

  • Vermelha - proteção

  • Azul - espiritualidade
Fonte: Wicca a religião da Deusa - Claudiney Prietro
Adaptado por ametista

Dia 23 de abril

Salve o poderioso e glorioso São Jorge!!!!!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Deméter ou Ceres

Deméter ou Ceres é a deusa da agricultura, a deusa da renovação. Do trigo e do pão de cada dia.

Deméter para o gregos e Ceres para os romanos. Ceres, também era a deusa do casamento.
Filha de Saturno o Deus tempo e Reia.



Mãe de Perséfone ou Proserpina, tem papel fundamental nos ciclos das estações, pois a ela se deve o movimentar das estações após a descida de sua filha ao Ades, submundo e domínio do deus Hades.

Então, quando Perséfone desce ao mundo dos mortos para estar com seu esposo. O inverno chega. No entanto, quando ela retorna, a prinavera vem, e com ela as flores. E Deméter se alegra de ter sua filha de volta ao seu lado, e enche a terra de bons frutos.


Por ametista

domingo, 18 de abril de 2010

Sabaths....Samhain

Hemisférios Norte: 31 de Outubro
Hemisfério Sul: 1º de maio


Sabaths são celebrações feitas em comemoração as estações do ano, os antigos celtas honravam os deuses da colheita e agradeciam os frutos dados pela grande mãe que mantinha o equilíbrio da terra. É o início do ano Celta.

O Sabath de Samhain simboliza a entrega do Deus. Os dias vão ficando mais frios, as folhas das árvores começam a cair, é a preparação para o inverno. E antes dele chegar tem a ultima colheita.
Saimhain é a noite em que o velho rei morre e a anciã lamenta sua perda...."O que será do velho gamo quando o novo gamos nascer"...

O dia em que honramos nossos mortos. E as fogueiras são acesas para que os mortos encontrem o caminho até summerland. A terra do verão, ou das fadas. Um dos dia mágicos da roda do ano, pois os véus se abrem e os mundos se tornam um por instantes...

Pedras: Obsidiana floco de neve, ônix, cornalina, turmalina negra, âmbar, granada, hematita.
Ervas: Nós moscada, sálvia, menta, mirra, patchouli, artemísia, alecrim, musgo, calêndula, louro, mandrágora.
Deuses: Anciã, o Deus como senhor das sombras.
Cores: Preto e laranja
Atividades: Tomar resoluções para serem colocadas em prática no próximo ano que se inicia. Queima de pedidos.
Comidas: Maçã, romã, nozes, cidra, vinho quente, abóbora, chá de ervas e batata.

Bençãos dos antigos!

Fonte: Wicca a religião da deusa - Claudiney Prietro
Adaptado por ametista

Símbolos Egípcios

Ao falarmos de símbolos egípcios, dizemos da magia dita e escrita usada pelos antigos egípcios para conjuração dos Deuses em nome do Estado, para a proteção e eternização do povo. Dentre os símbolos usados por eles os mais conhecidos sem dúvida são a cruz ankh ou ansada e o olho de Hórus. Que simbolizam divinidade e proteção respectivamente. Vejamos outros:

Cruz Ankh: Divindade. Vista geralmente sendo segurada pelos deuses em pinturas de templos. Representa a chave da vida e da eternidade.



Olho de Hórus: Conhecido também com Udjat ou Wedjat.
O olho direito, Udjat representa a eneergia do sol. Deus Rá o aspecto masculino. Razão e matemática
O olho esquerdo, Wedjat representa a energia da lua. O deus Thot. Representa o aspecto feminino, a magia e a intuição.


Escaravelho: Símbolo do Deus sol Kephara. Associado ao verbo Kheter, que significa "vir a existência". Símbolo de vida que se renova a si mesma.


Anel com o escaravelho em Lápiz Lázuli.









A serpente: Ligação entre o mundo humano e oculto. Simbolo de sabedoria em muitas culturas antigas, desenvolve intuição e saúde.

Em muitas vezes os amuletos eram esculpidos em pedra. E dentre as mais usadas destacamos a lápiz lazuli e a cornalina.

Colar feito em ouro com cornalina
Adorno com escaravelho esculpido em Lápiz lazuli.

Fonte: Livro A Magia Egípcia, pedras, amuletos, fórmulas, nomes e cerimônias mágicas.

sábado, 3 de abril de 2010

Magia Egípcia


Ao falar de magia egípcia, não temos como não nos recordar de cleópatra, das piramides, das esfinges etc...
Ao falar de magia egípcia na prática, vem o poder das palavras. O encantamento proferido para salvar um filho, ressucitar um esposo ou proteger seu país contra os inimigos.

A magia egípcia era conhecida exatamente dessa forma, a magia de palavras e encantamentos que eram usados para conquistar, proteger e salvar.

Ao lermos os livros de história, vemos que o Egito por sua riqueza e exuberância era constantemente cercado, embora estando numa região árida, tinha um avançado sistema de irrigação que o permitia ter controle sobre a plantação e a cheia do Nilo. O que o tornava alvo de outras nações.


Os Egípcios tinham um sistema de religião politeísta assim como os gregos e romanos. Porém, assim como os gregos e romanos, tinham sua divindade preferida. E essa era a Deusa Ísis. Mãe de Hórus e esposa de Osíris. Porém esse fato não impedia os egípcios de terem templos para outros deuses de seu grado. Como por exemplo Thot, o deus da sabedoria, do conhecimento e dos escribas.

A sociedade egípcia era extremamente organizada e hierarquizada. E assim como hoje, existiam lugares específicos para moradia das classes menos abastadas, assim como seu local de enterrar os mortos. No entanto, quando falamos de religião, encontramos um ponto em comum. Os egípcios não adoravam seus deuses de acordo com suas posses, e sim da maneira que os Deuses pediam, ou mandavam. Para isso, existiam os templos, locais sagrados onde muitos iam em busca de orientação. Dentre os templos mais famosos podemos citar o de Abul Simbel. Construído por Ramsés II. Como modo de homenagear sua esposa preferida Nefertiti, assim como a si próprio.


O Egito ficou perpetuado na história por suas esculturas, palavras e mistério.

E falando em palavras...

Os egípcios usavam dois tipos de escrita para comunicação. A hieróglifa e a demótica.
A hieróglifa era usada em assuntos religiosos e políticos, já a demótica para assuntos do cotidiano.

Os hieróglifos são estudados até hoje, e cientistas e arqueólogos buscam entender o significado de seus símbolos. Usando em alguns casos a Pedra Roseta como ponto de partida para análise.
A diferença básica entre um e outro, é a grafia. Enquanto a pedra roseta tem uma escrita rudimentar e rústica. Os hiróglifos são símbolos desenhados cujo determinado significado, vogal ou consoante é atribuído.
No entanto, o que ficou conhecido mundialmente foi o hieróglifo. Pois foi o alfabeto usado na decoração dos templos e tumbas descobertos pelos arqueólogos. Sendo a mais famosa delas e a de Tutankamon. O jovem faraó que morreu aos 19 anos de idade.
Até onde se sabe não ficaram livros com escritas, ou tratados, as conclusões em que chegaram se baseiam em relatos da história, e nos escritos em templos e tumbas. O que é extremamente contraditório, visto que os egípcios eram organizados e mantinham tudo registrado. A colheita, as ofertas nos templos, os dados da população, a época da cheia etc. Para tal procedimento os escribas eram selecionados e sua palavra em alguns casos era mais valiosa que a do faraó. Pois ele tinha propriedade para falar do assunto que o tinham determinado. Registrar os números.
Sendo uma sociedade politeísta, o Egito tinha um Deus designado para cada atividade, e para os escribas não era diferente. Seu Deus era Thot. A deidade com cabeça de Íbis.
Haviam muitos deuses e deusas no Egito antigo. Como dito antes, a mais amada era Ísis. Ísis era a Deusa da família, do casamento, da maternidade. Era a representação da esposa fiel e amada. Que realiza e zela por seu casamento e por sua família.

Segundo a lenda, Ísis era ainda uma jovem aprendiz quando decidiu se aproximar de Rá e tentar saber seu verdadeiro nome. Ísis sabia que ele não falaria por livre e espontânea vontade, então resolveu usar sua magia para encantar uma serpente e essa picar Rá. O deus se vendo a beira da morte disse a ela que faria qualquer coisa para se ver livre do veneno, e Ísis já sabendo disso, pediu então que ele revelasse seu nome. O que foi feito. A partir de então, Ísis ficou conhecida como a senhora da magia e das palavras. Pois com suas palavras encantadas convenceu o grande Deus Rá a dizer seu verdadeiro nome. Nome que jamais alguém ouvira antes.
Ísis desposou seu irmão Osíris. Que foi morto por inveja de Seth, seu irmão.
Osíris foi vítima de traição, pois Seth o convidara para uma festa e em dado momento resolveu brincar com seus convidados, colocando um sarcófago banhado a ouro no centro da sala, dizendo que quem entrasse e coubesse perfeitamente nele, o teria. Todos os convidados comparsas de Seth entraram no sarcófago. E como já era sabido, não couberam por inteiro. Ao chegar a vez de Osíris Seth fechou o sarcófago, pois esse coubera perfeitamente em seu irmão.

Ao trancar Osíris no sarcófago, Seth o jogou no Nilo. Ísis sabendo disso, corre em auxílio ao seu amado, porém já o encontra morto.
Ao levá-lo para casa para realizar o funeral, Seth descobre o ocorrido e rapta novamente o corpo de Osíris. Dessa vez, esquarteja o irmão e espalha os pedaços pelo delta do Nilo.
Ísis conta então com o auxílio de sua irmã Hathor, e sai em busca dos pedaços do marido. Encontra-os finalmente, e o ressuscita. Ao realizar esse feito, Ísis engravida de seu amado.
Sabendo que é perseguida por Seth e que esse sabe de sua gravidez, Ísis se esconde no templo onde dá a luz seu filho Hórus. O deus Falcão. Que ao crescer luta com o tio para vingar a morte do pai.













Sobre os ritos e cerimoniais egípcios, não restaram muitos documentos. Talvez seja por que como dito anteriormente, era realizada uma consulta no templo para saber exatamente o rito, ou oferenda a ser realizada.
O mais conhecido de todos é a mumificação. Ritual de preparação do corpo do morto, onde suas vísceras eram retiradas, e o interior preenchido com ervas aromáticas. O processo durava cerca de 70 dias.
No entanto sabemos que três tipos de celebrações eram realizadas no decorrer do calendario egípcio, de acordo com a época. São eles:
  • Festivais dedicado a um Neter. Deus ou Deusa,
Eram realizados no templo ou nas redondezas. O deus comemorado era invocado e sua lenda lembrada pelos sacerdotes.
  • Festival para homenagear os mortos;
Realizado pelos familiares. Em geral nos templos(na área reservada) de acordo com a devoção do ente celebrado.
  • Festival da colheita.
Feito enquanto a terra era preparada para receber as sementes.

Dos rituais que conhecemos são relatos de bruxas e bruxos, que em invocação ao panteão egípcio, identificam-se com determinado deus ou deusa e desenvolvem sua maneira particular de rito e aproximação.
Vale lembrar que esse procedimento pode ser realizado por qualquer um que queira um contato real e verdadeiro com a deidade, cujo propósito não seja o de prejudicar alguém ou de simplesmente se provar e provar aos demais que pode realizar tal façanha.
Os deuses existem. Estão em constante contato conosco, precisamos apenas parar e escutar a volta. A magia está no ar que respiramos, na terra que pisamos, na folha que cai....Em todo o universo. E embora saibamos que a civilização muda, e com ela muitas das vezes as deidades. Devemos saber também que o chamado sincero e verdadeiro é escutado cedo ou tarde. E que certamente estaremos prontos na hora certa para desenvolver nossa missão.

"Que os deuses sempre se interponham entre você e os danos, em todos os lugares vazios que você caminhar"

 Antiga benção egípcia.