Olá. Estou de volta. Fiquei um tempinho só nas postagens automáticas devido as férias de final de ano. Mas agora volto com novidades...Bom, antes de começar com as postagens sobre os assuntos que comumente conversamos, gostaria de conversar um pouco com vocês sobre o conceito de religião. Tanto no contexto histórico quanto para a atual sociedade.
Explicando as origens, o termo religião vem do latin que vem da palavra religare. Que significa prestar culto a uma divindade, ou simplesmente religar a humanidade ao divino.
O que caracteriza uma religião praticamente é o culto a uma divindade, juntamente com os dogmas que esse prega. Para entender melhor, um judeu somente pode fazer suas orações na Sinagoga, tendo a vestimenta adequada, um árabe na mesquita, um hindu no templo e assim segue. Em muitas vezes, o termo religião é confundido com a fé ou crença pessoal. Mas a religião difere da fé, visto que tem seu aspecto público; com comportamentos organizados, hierarquias, locais próprios para orações etc. E a fé, algo pessoal.
As três principais religiões do mundo são politeístas. Ou seja, acreditam em um Deus uno que governa o mundo e a natureza. São elas a judaica, a cristã e a muçulmana. Segundo estudos, a mulçumana é que mais cresce, no entanto, a que registra o maior número de seguidores é a católica.
Há algumas religiões que até bem pouco tempo eram consideradas mortas. E para ter essa qualidade, elas não seriam mais praticadas por ninguém, e suas divindades teriam sido esquecidas ao longo do tempo. Um exemplo disso seria a egípcia e a celta. E alguns cientistas ainda acreditam nisso. Mas o que eles esqueceram é que as divindades do passado se fazem mais presentes, e que podem sim ser cultuadas sem precisar ser nos locais de sua origem.
Percebam ainda que muitos conceitos estão mudando...Que vivíamos a era de peixes, o que pela simbologia seria a era cristã - Pois o peixe é também um símbolo cristão - Onde somente a igreja católica tinha voz ativa. Agora com a era de aquário, as pessoas tem sua consciência despertada para um novo conceito de religião. É o que chamamos de "religião" da nova era. Que embora seja chamada assim, não prega dogmas distintos, aceita as diferenças entre as religiões do mundo e ainda assim admite a contribuição para a sociedade de cada uma delas. E somando a isso, aplica conceitos esotéricos e espíritas.
Para muitos ela vem com o propósito de destruir o cristianismo, para outros a opção de conhecer a si mesmo antes de tudo. E sinceramente, acredito mais na segunda. A religião da nova era não pode ser considerada religião, porque não concentra suas atividades e cultos numa divindade, e não possui dogmas. Além disso, qualquer um pode aderir e participar, não sendo necessário iniciações.
Se você tem mais de 30 anos vai notar e concordar com o que digo quando há uma década não se viam livros sobre o assunto como vemos agora. Não se falava tanto de cristais e sua importância, de tarô, ou até mesmo de medicina alternativa. E isso é também um aspectpo positivo que a nova era nos traz.
Alguns afirmam que seu início foi na década de 60 com o advento dos hippies e da sociedade natural como eles queriam que fosse. Foram severamente criticados é verdade, mas na realidade estava certos sabia? Eles foram os pioneiros a entender que a natureza deveria ser mantida a salvo antes de todo e de qualquer desenvolvimento econômico.
Se analisarmos grandes fatos da história antiga, contemporanea e moderna. Percebemos que a grande parte deles foi um jogo de interesses. Mandava quem podia e obedecia quem tinha juízo. Usavam a religião para consecução de terras, bens, e dinheiro. Sem nem se importar com a essência da religião. Pelo que me lembro, o grande mandamento de cristo foi amar ao seu próximo como a si. E não matá-lo, queimá-lo ou esquarteijá-lo por ser diferente. Ou ainda por não professar a mesma fé que a sua. Quem leu algum livro sobre os templários vai entender o que digo quando falo de jogo de interesse.
Acredito piamente que você deve estar bem consigo e que isso se torna fácil quando professa a fé em algo. E que não precisa de uma religião declarada. Ao contrário dos que muito ainda pensam. É comum você encontrar pessoas que nunca foram à uma igreja e se dizerem católicas. Certamente se perguntar algo sobre a missa ou alguma celebração, ele não saberá. Mas em contrapartida também duvido muito que exista uma pessoa na face da terra que não professe a fé em algo. Nem que seja num pedaço de pedra. Sinceramente, prá mim é muito difícil acreditar.
Por isso quando me perguntam sobre a minha religião digo que sou uma espírita liberal, mas não abro mão de ser bruxa em contrapartida.
Tenho uma amiga que diz que sou uma salada mista. O que não deixa de ser verdade. Não me intimido quando o assunto é religião e posso dizer que sei um pouco sobre cada uma delas. Confesso que no passado fiquei muito mau em ter que admitir meu lado bruxa, em ser diferente. Como se fosse uma ovelha negra da família. Acho que a maioria de nós bruxos e bruxas já passou por isso alguma vez. Mas hoje entendo que se não for assim não terá como ser de outro jeito. E fico feliz em ter me achado, ter descoberto tudo o que descobri. E principalmente que ainda tenho muito o que descobrir. De verdade? Isso é FASCINANTE!!!
Vale dizer que viver a espiritualidade não é necessariamente ter uma religião decretada e aceita pela sociedade. É antes de mais nada entender a amplitude do conceito para com o mundo e também para o seu espírito. Ser feliz consigo se aceitar e aceitar os outros em sua diferença. Sem distinção.
Para quem deseja saber mais sobre a nova era, sugiro o site "eu sou luz". É só clicar na imagem para acessar a página.
Boa leitura!
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