Seus desenhos enfatizam as qualidades arquetípicas frequentemente associadas ao tarot pelo psicólogo Carl Gustav Jung e outros.
O tarot Mitológico nos ajuda a desvendar os mistérios da natureza humana através das divindades da mitologia grega presentes em suas cartas, as quais antecedem os símbolos da cultura cristã. A trajetória desses seres mitológicos é a base da interpretação para os fatos de nossas vidas e personalidades, trazendo importantes ensinamentos e abrindo portas para que possamos tomar o caminho certo futuramente.
De maneira simples o tarot mitológico esclarece a essência humana dando-nos preciosas orientações. Esse tarot busca, através dos mitos, penetrar no inconsciente descrevendo o padrão de vida vivido pelo consulente. A utilização dos arquétipos gregos, cultura que influencia diretamente nossa cultura atual, faz com que sejam acessados determinados parâmetros da mente e assim possamos compreender os lados positivos e negativos de cada informação. Segundo Liz Greene e Juliete, o tarot Mitológico tem duas abordagens: uma histórica, factual e concreta, e outra psicológica, baseada nos arquétipos.
A taróloga Sônia Belotti nos explica: "Os arcanos maiores compõem uma série de imagens que descrevem diferentes estágios de uma viagem, que é a viagem da vida, que todos os homens fazem desde o nascimento , onde percorrem a infância protegida, passando pela adolescência conflituosa e,a seguir, pela maturidade, com seus desafios, perdas e tomadas de decisões. Segue-se o despertar para a transformação, num confronto consigo mesmo até chegar à realização do objetivo.
Os arcanos menores, representados pelos 4 naipes, descrevem as histórias mitológicas nas 4 dimensões ou esferas da vida. Assim, os naipes desdobram em detalhes num nível pessoal, a viagem arquetípica dos arcanos maiores.
O naipe de Copas conta a história de Eros e Psiquê, uma aventura de evolução e amadurecimento dos sentimentos.
O naipe de Paus conta a história de Jazão e os Argonautas em busca do velocimo de ouro, uma aventura que gira em torno da imaginação do homem e do quão longe ele consegue chegar em nome de seus ideais.
O naipe de Espadas conta a história de Orestes e a maldição da casa de Atreu, lenda fúnebre cheia de conflitos e violência que mostra um momento da viagem cheia de turbulências, brigas, mas também de criatividade: a capacidade da mente de criar o bem e o mal.
O naipe de Ouros conta a história de Dédalo, escultor e artesão que construiu o labirinto do Minotauro. Esse mito retrata os problemas e as vitórias que o homem conquista ao lidar com seus fracassos e recompensas.", finaliza assim Sônia Belotti.
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